quarta-feira, 13 de julho de 2011

Música

A lista de canções favoritas da Charlotte, segundo a autora, Tonya Hurley:

Last Night I Dreamt Somebody Loved Me - The Smiths
Get Me Away From Here, I'm Dying - Belle Sebastian
High & Dry - Radiohead
Why Can't I Be You? - The Cure
I'll Be You -The Replacements
Bring Me To Life - Evanescense
Home - Depeche Mode
I'll Be Your Mirror - The Velvet Underground and Nico
Harborcoat - REM
Strawberry Switchblade - Since Yesterday
Do You Wanna Hold Me - Bow Wow Wow
Disappearer - Sonic Youth
Only You - Yaz
The Beautiful People - Marilyn Manson
Love Will Tear Us Apart - Joy Division

terça-feira, 14 de junho de 2011

Excertos: «O Regresso»

«Como podemos saber quem são os nossos verdadeiros amigos?

O verdadeiro amigo é alguém que está sempre presente quando precisamos dele, alguém que tem na amizade a sua única prioridade. Dos nossos amigos esperamos que nos dêem alento nos maus momentos e que, nos bons momentos, nos ajudem a não perder de vista a realidade. Acima de tudo, esperamos que estejam ao nosso lado quando não precisamos de nada. Charlotte já não sabia ao certo quem eram os seus amigos, mas tinha a certeza de que precisava deles.»

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crítica: «Ghostgirl - O Regresso»

«Um ano depois do lançamento do primeiro volume em Portugal, a Contraponto volta a apostar em Ghostgirl, uma série que se destacou pelo cuidado estético na sua edição e pelas influências evidentes de Tim Burton.
Após terminar o Ensino para Mortos, Charlotte Usher descobre que ainda tem um estágio para realizar: o atendimento de adolescentes problemáticos numa central telefónica.
Enquanto se debate com os mesmos problemas de invisibilidade social que tinha quando era viva, o mundo dos vivos volta a dar-lhe problemas quando Petula fica em coma.
Mesmo com um ano de intervalo entre os lançamentos, quando tomamos contacto com a escrita leve e bem-humorada de Tonya Hurley, lembramo-nos imediatamente do primeiro volume e da peculiar história da morte de Charlotte – morreu engasgada com uma goma em forma de urso.
Notam-se algumas melhorias na linguagem e na estrutura da história, assim como uma aposta mais forte no humor negro e em referências à cultura pop, que consegue tratar de forma ligeira um tema tão pesado como o da morte.
As personagens continuam tão cativantes e interessantes como no primeiro volume. São introduzidas novas personagens fortes, como a irritante Maddy, e são aprofundadas outras já conhecidas: Scarlet, Damen e Petula.
Os temas e mensagens abordados neste segundo volume não diferem muito dos do primeiro. Por detrás da futilidade e até do ridículo de algumas personagens, Tonya Hurley continua a criticar a obsessão com a popularidade, a vaidade e a traição. Apesar disso, Ghostgirl acaba por ser uma história sobre o poder da amizade capaz de transpor a barreira entre a vida e a morte.
É impossível não referir a vertente estética desta obra. Se no primeiro volume já havia um cuidado especial com a edição, neste há uma melhoria incrível. Além do cuidado da autora com as citações, capítulos com títulos de músicas pop e pequenas reflexões filosóficas no início de cada um deles, é bastante agradável ver as páginas ornamentadas e apreciar os desenhos de inspirados no imaginário de Tim Burton.
Contudo, apesar de todas as melhorias a nível de escrita e de edição – Ghostgirl não é só agradável de se ler, mas também de se ver –, a história não é tão cativante como no primeiro romance. É interessante e divertida, mas ao mesmo tempo há um sentimento de ser “mais do mesmo”.
Apesar de dirigido a um público juvenil, Ghostgirl – O Regresso vem provar uma vez mais que até os adultos podem ficar rendidos ao humor e às mensagens da história de Charlotte Usher.»
Fábio Ventura, Bela Lugosi Is Dead

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ilustrações de ghostgirl

Apresentamos aqui algumas das bonitas ilustrações de ghostgirl que vão aparecendo pela web.






Daqui.

terça-feira, 22 de março de 2011

Crítica de Leitor: «O Regresso»

«Tal como no primeiro volume desta série, um dos primeiros factores a chamar a atenção é o tom descontraído com que toda a história é apresentada. Com laivos de humor negro e um ambiente estranhamente leve (para um livro que tem como tema algo de tão sério e complexo como a morte), este regresso continua a surpreender pela visão suave de um mundo para lá da vida - e, principalmente, de um mundo intimamente ligado ao dos vivos. Permanece também a grande importância dada à popularidade, agora mais centrada na história de Petula (e, principalmente, nas atitudes das suas supostas amigas), mas também presente na forma como Charlotte parece ser manipulada durante grande parte da história.
O que me leva a Maddy. A introdução desta personagem introduz um novo elemento de interesse no enredo, desde a sua faceta misteriosa, ao seu lado manipulador e algo maquiavélico, culminando na revelação da sua verdadeira natureza. Por outro lado, este é um aspecto que talvez pudesse ter sido um pouco mais explorado, já que, para guardar o segredo até à fase final do livro, a interacção entre Maddy e Charlotte acaba por parecer, talvez, demasiado simples.
A história é, no fundo, bastante simples. Mas, tendo em conta não só o principal público alvo, mas também o desafio de conjugar um tema sério com um enredo divertido, o resultado é uma história envolvente, descontraída, e com alguns momentos particularmente interessantes. Para quem gostou do primeiro Ghostgirl, será, provavelmente, uma boa leitura.»
 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Já disponível!

Finalmente, já está disponível numa livraria perto de si, ghostgirl - O Regresso! Agora poderá descobrir que novidades estão reservadas para Charlotte e os seus amigos, mortos e vivos.

Ficamos a aguardar as vossas opiniões. Nós aqui adorámos!

Boas leituras!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

«Uma linha ténue...»

«Se não esperarmos nada, nunca nos sentiremos decepcionados.
À excepção de certos poetas idealistas ou de alguns monges que vivem no cimo de montanhas, todos acalentamos expectativas. Não só as temos como precisamos delas. São um estímulo para os nossos sonhos, as nossas esperanças e as nossas vidas, são como uma bebida energética com uma dose acrescida de cafeína. Charlotte podia ter deixado de viver, mas não deixara de sonhar, embora tivesse fortes suspeitas de que os seus sonhos permaneciam eternamente em suspenso.»